Roma Antiga
O Mito da fundação de RomaA monarquia
Patrícios e plebeus
O exército romano
O Império Romano dependia de um exército forte e bem organizado, que realizava as campanhas de expansão e defendia as fronteiras. Os legionários eram a base do exército romano; a maioria deles eram voluntários. Para entrar no exército era imprescindível ser cidadão romano. O exército estruturava-se em legiões de seis mil soldados, cada uma dividida em dez cortes.
A arte romana
Inspirada no modelo grego, a arte romana incorporou as formas e as técnicas de outras culturas do Mediterrâneo.
Roma destacou-se na arquitetura com grandes edifícios privados e públicos. Entre os privados, incluem-se as casas e as residências coletivas. Os públicos dividem-se em religiosos (templos), administrativos e comerciais (basílicas) e lúdicos (teatro, anfiteatro e circo). O espírito prático de Roma reflete-se no urbanismo e nas grandes obras de engenharia, como estradas e aquedutos.
A cidade de Roma no século I a.C.
No século I a.C., Roma passou por uma transformação espetacular, tornando-se uma cidade repleta de confortos, com casas comerciais, jardins e edifícios monumentais. Construíram-se numerosas residências e locais de diversão – como o Coliseu – e foram feitas grandes melhorias no sistema de esgotos e nos aquedutos da cidade.
A crise do Império Romano
A partir do século III, o Império Romano entrou em declínio. Com o fim das guerras de conquista, esgotou-se a principal fonte fornecedora de escravos. Teve início a crise do escravismo que abalou seriamente a economia, fez surgir o colonato e provocou o êxodo urbano. Além disso, houve disputas pelo poder e as legiões diminuíram. Enfraquecido, o Império Romano foi dividido em dois e a parte ocidental não resistiu às invasões dos
bárbaros germânicos no século V.
grécia antiga
As comunidades gregas, ao longo de toda a Antigüidade, mantiveram duas características constantes: uma feroz autodeterminação e um constante estado de beligerância entre si...
Os antigos gregos nunca constituíram em qualquer período de sua história uma nação no sentido político moderno: suas comunidades independentes nunca se organizaram de forma unificada. Os gregos identificavam-se, no entanto uns com os outros culturalmente, pois falavam a mesma língua e adoravam os mesmos deuses, embora com variações locais em ambos os casos.
Ciência Grega
A maioria dos povos antigos (egípcios, chineses, hindus, mesopotâmicos e mesmo os gregos) já possuíam, desde a Idade da Pedra, um enorme cabedal de conhecimentos práticos e eficazes, adquiridos empiricamente através de observações razoavelmente acuradas. Mas foi somente por volta de -600, na Grécia, que os filósofos pré-socráticos deram o primeiro impulso em direção ao pensamento científico.
Durante muito tempo os intelectuais gregos não distinguiram claramente a ciência da filosofia, e mesmo o filósofo Aristóteles (-384/-322), que exerceu enorme influência no pensamento filosófico-científico ocidental durante a Idade Média e Renascença, nunca recorreu à experimentação para consolidar suas minuciosas observações.
Somente duas disciplinas começaram o longo processo de separação da filosofia durante a Antigüidade, a Medicina e a Física. Nos séculos -IV e -V a Medicina consolidou os princípios essenciais que norteiam os médicos até hoje, e a Matemática e a Física Mecânica receberam grande impulso com os trabalhos do matemático, astrônomo e inventor Arquimedes (-287/-212), que além de grande teórico era um engenhoso inventor e em seus estudos recorreu algumas vezes a experimentos.
As demais ciências continuaram ligadas à filosofia em maior ou menor grau durante toda a Antigüidade, e além dela. A ciência, tal qual a conhecemos, começou há apenas 400 anos, em plena Renascença. E foi o físico e astrônomo italiano Galileu Galei (1564/1642) quem estabeleceu, a despeito das perseguições movidas pela Inquisição, o princípio da experimentação e enunciação matemática do resultado dos experimentos como os pilares fundamentais do conhecimento científico.
Matemática
A geometria e o cálculo atraíram especialmente os gregos antigos. Os mais importantes matemáticos foram Pitágoras (séc. -VI), Hipócrates de Quios (séc. -V), Euclides (séc. -IV/-III), Arquimedes(-287/-212), Eratóstenes (-276/-195) e Apolônios de Perga (séc -II).
Física
Com exceção das especulações sobre a origem do mundo, os gregos desenvolveram mais a física prática que a teórica. Arquimedes (-287/-212), Ctesíbios (séc. -III) e Heron (séc. I) ficaram famosos devido a suas invenções mecânicas, equipamentos e instrumentos científicos que construíam. Outros físicos notáveis foram o médico Empédocles(-492/-432) e Claudius Ptolomeus (100/170).
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